A cárie dentária é uma doença infeciosa com origem bacteriana e que resulta da interacção de diversos fatores.
Caracteriza-se pela destruição localizada nos tecidos duros dos dentes que estão suscetíveis aos produtos ácidos das bactérias que degradam os alimentos ingeridos.
O desenvolvimento da cárie depende da higiene oral, da alimentação e da presença de bactérias cariogénicas.
Para evitar o aparecimento de cárie deve evitar consumir açúcares refinados, bolachas, bolachas com recheio, gomas, caramelos, bebidas açucaradas, bolos, chocolates e alimentos com hidrato de carbono.
O que leva um alimento a ser capaz de levar ao aparecimento de cárie dentária é a frequência, a quantidade, a combinação e a sequência de como é ingerido - evite ingerir estes alimentos fora de horas ou entre refeições.
Na medicina dentária, a dentisteria é a área que se dedica ao tratamento de lesões de cárie dentária, de fraturas dentárias e da reconstrução dos dentes através da utilização de diversos materiais.
Quando se faz o diagnóstico de lesão de cárie dentária, é necessário identificar em que estádio essa cárie se encontra. Se se encontrar num estádio de cárie inicial, pode ser aplicado flúor topicamente e marcar essa lesão para ir controlando.
Se for uma cárie dentária profunda, que já afeta a dentina, sua progressão deve ser travada através da remoção com instrumentos rotativos de corte, de forma a preparar uma cavidade para completar e reconstruir com material restaurador.
Quando a cárie dentária já progrediu para a profundidade do dente, atinge a dentina e se aproxima da câmara pulpar, o dente pode ter sensibilidade.
Os dentes reabilitados com restaurações em amálgama (chumbo) são geralmente dentes posteriores (de trás) e após várias controvérsias não foi concluída nenhuma evidência que a amálgama seja prejudicial para a saúde.
Se as restaurações apresentarem uma fratura ou falha devem ser substituídas, caso contrário não há indicação para remoção das restaurações com amálgama e substituição por restaurações em resina.
Na maioria das vezes a cárie dentária é, inicialmente, silenciosa.
Com início e progressão imperceptíveis, pode suspeitar de cárie dentária quando há alteração da cor, uma cavidade ou mesmo ausência de parte do dente, dificuldade em passar o fio dentário sem rasgar, maior sensibilidade às diferenças de temperatura e à ingestão de alimentos doces e ácidos.
Um dente que se encontre com uma restauração não o torna imune a lesões de cárie dentária. No caso do aparecimento de cárie após a restauração, é chamada de cárie secundária.
O tratamento indicado nessa situação é a remoção da restauração anterior e do tecido cariado subjacente e fazer uma nova restauração do dente.
Sempre que é identificada uma lesão de cárie, deve ser tratada.
No caso de um dente de leite, a cárie dentária deve ser tratada para garantir que o dente não é perdido precocemente e, evitar futuros problemas de erupção dos dentes definitivos.
A resina é um material utilizado para fazer restaurações dentárias que possui boas propriedades estéticas e mecânicas (resistência).
Este tipo de restauração são indicadas para tratamento de dentes com cárie, para fraturas ligeiras, para minimizar os sintomas da recessão gengival e, em casos de correcção da forma e tamanho do dente e encerramento de espaços entre dentes.
Provavelmente não. As restaurações de amálgama com o passar do tempo conferem um tom cinzento aos dentes pela degradação do próprio material.
A substituição dos “chumbos” por restaurações em resina pode não ser suficiente para o dente recuperar a cor original porque em certos casos a remoção da parte cinzenta do dente leva a uma grande destruição do dente e compromete a sua estrutura, deixando-o demasiado frágil.
Colocar restaurações de resina em zonas com recessão gengival (perda de gengiva e exposição de dentina) é uma solução para diminuir a sensibilidade dentária e impedir o desgaste da superfície do dente.
Este tipo de tratamento aplica se as zonas com pouca recessão gengival.
O bruxismo (ranger os dentes) afecta a longevidade das restaurações em resina , acelera o seu desgaste e leva a fraturas das restaurações , principalmente nos dentes da frente.
As restaurações em resina sofrem degradação da cor com o passar do tempo, induzida pela alimentação, sendo o café, vinho, chá preto e derivados, refrigerantes e sem esquecer o tabaco, os principais agentes que causam pigmentação nos dentes.
As restaurações em resina não alteram a sua cor pela acção dos agentes branqueadores.